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O concurso que paga R$ 16 mil para ver filme ou achar petróleo

Imagine um emprego no governo onde você é pago para regular a indústria do cinema ou para encontrar as próximas gigantescas reservas de petróleo do Brasil. Um cargo com estabilidade, prestígio e um salário inicial que a maioria das pessoas no setor privado leva décadas para alcançar: absurdos R$ 16.413,35 por mês. Isso não é um sonho.

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É a realidade dos cargos mais cobiçados do Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2025, o “Enem dos Concursos”.

As inscrições para a segunda edição do CNU já estão abertas, e no meio das mais de 3.600 vagas, existem 60 joias raras, as vagas de ouro do serviço público federal.

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São cargos de especialista em agências reguladoras, com um poder de influência e uma remuneração que mudam a vida de qualquer um. Contudo, a disputa por essas vagas será uma verdadeira batalha de titãs.

Mas quais são exatamente esses cargos? O que é preciso ter no currículo para concorrer a uma dessas vagas e, mais importante, o que esses “super-funcionários” realmente fazem para justificar um salário tão espetacular?

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A resposta pode te surpreender e, quem sabe, te colocar no caminho para uma carreira que você nunca imaginou.

As 3 vagas de ouro do serviço público brasileiro

Dentro do universo de oportunidades do CNU 2025, três cargos se destacam pelo salário inicial de R$ 16.413,35. São eles:

  • Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual (Ancine): 10 vagas.
  • Especialista em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural (ANP): 15 vagas.
  • Especialista em Regulação de Petróleo e Derivados (ANP): 35 vagas.

Todas as vagas são para lotação no Rio de Janeiro, com uma carga horária de 40 horas semanais.

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O que você precisa ter no diploma para concorrer?

Aqui a coisa começa a ficar específica. Embora o salário seja o mesmo, os requisitos de formação variam drasticamente, abrindo portas para diferentes perfis de profissionais.

  • Para os amantes de cinema (Ancine): A melhor notícia. Para concorrer ao cargo de Especialista em Regulação na Ancine, basta ter diploma de nível superior em qualquer área de formação. Sim, você leu certo. Se você é formado em Letras, Jornalismo, Administração ou qualquer outro curso, pode disputar uma dessas vagas de R$ 16 mil.
  • Para os “caçadores de petróleo” (ANP – Geologia): Aqui o funil aperta. É preciso ter formação específica em Geologia, Engenharia Geológica ou Geofísica.
  • Para os engenheiros e economistas (ANP – Regulação): Este cargo é mais abrangente. Ele aceita formação em diversas áreas de Engenharia, e também em Economia. Para uma parte das vagas, o edital também abre a possibilidade para qualquer área de graduação, tornando-se outra porta de entrada para diversas profissões.

Veja mais: EUA geram 147 mil novas vagas de emprego em junho

O que esses super-funcionários realmente fazem?

Esqueça a imagem de um funcionário público que só carimba papel. O trabalho nesses cargos é de altíssimo nível e impacto.

  • O “xerife” do cinema (Ancine): O especialista da Ancine não assiste a filmes o dia todo. Ele é responsável por formular as políticas que fomentam o cinema nacional, fiscalizar o uso de dinheiro público em projetos culturais e regular todo o mercado audiovisual, desde a produção até a exibição nas salas de cinema e no streaming.
  • Os “geólogos” do pré-sal (ANP): Esses especialistas analisam dados sísmicos e geológicos para identificar novas áreas com potencial para a exploração de petróleo e gás. É um trabalho técnico fundamental para o futuro energético do país.
  • Os “guardiões” do combustível (ANP): O especialista em regulação de petróleo acompanha toda a cadeia, desde a produção nas refinarias até a bomba do posto de gasolina. Ele garante a qualidade do combustível que você usa e ajuda a formular as regras que garantem o abastecimento de todo o Brasil.

As inscrições para o CNU 2025 vão até 20 de julho, com as provas marcadas para 5 de outubro. Se você tem a formação exigida, esta pode ser a sua chance de ouro de mudar de vida.

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Rodrigo Campos

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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