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Diddy absolvido de acusações graves, é condenado por crimes menores

O julgamento de Sean “Diddy” Combs, que durou sete semanas, trouxe à tona um lado mais obscuro do famoso músico e empresário. Embora seus apoiadores comemorassem a absolvição nas acusações mais graves, evidências apresentadas no tribunal mostraram comportamentos de controle, violência e abuso.

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Um dos principais pontos do caso foi um vídeo de segurança de hotel, que se tornou famoso, mostrando Combs agredindo sua então namorada, a cantora Cassie Ventura. O incidente ocorreu quando ela tentava deixar um encontro de caráter sexual, conhecido como “freak off”, que envolvia vários acompanhantes masculinos, substâncias ilícitas e outros excessos, organizados por assistentes de Combs.

Durante o julgamento, o júri precisava decidir se Combs havia criado uma rede criminosa para forçar as alegadas vítimas a manter relações sexuais contra a vontade delas, ou se, como ele alegou, as mulheres participaram voluntariamente dessas situações. Os advogados de defesa argumentaram que abuso doméstico não se equipara a tráfico sexual ou extorsão sexual, e a decisão do júri acabou por refletir essa visão.

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Por outro lado, o advogado de Cassie Ventura, Douglas Wigdor, considerou que as condenações por acusações menores relacionadas à prostituição, que podem resultar em penas de até 10 anos cada, representaram uma forma de reconhecimento das ações de Combs.

A defesa de Combs também levantou questões sobre possíveis preconceitos raciais envolvidos no caso, argumentando que um homem negro estava sendo alvo de críticas por suas preferências sexuais e estilo de vida. Agora, a equipe dele trabalha para minimizar a severidade da pena que poderá ser imposta.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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