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Lancheiras da prefeitura ficam no almoxarifado sem uso

Lanchoeiras no Almoxarifado da Prefeitura e Desconhecimento nas Escolas

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A Secretaria Municipal de Educação adquiriu 33 mil lancheiras por meio do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (CIDENNF). Essas lancheiras foram pagas e entregues há mais de 30 dias, mas continuam armazenadas no almoxarifado da prefeitura. Nas escolas municipais, diretores e professores não têm informações sobre a utilização desses itens, pois as refeições dos alunos são servidas na própria escola, frequentemente com o acompanhamento de nutricionistas.

Na tarde de terça-feira, o vereador Devanildo Santana visitou a Escola São Pedro e questionou os servidores sobre as lancheiras. A resposta foi unânime: ninguém sabe qual é a finalidade das lancheiras, e muitos nem têm conhecimento de sua existência. O vereador pretende encaminhar ofícios ao secretário Leonardo Pereira Leocádio para obter esclarecimentos sobre a aquisição. Na documentação, ele irá perguntar sobre a utilidade das lancheiras, se estão sendo utilizadas pelas crianças e qual o impacto do investimento de R$ 1.881.000,00 na rotina escolar.

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Denúncia à Polícia Federal

Os recursos utilizados para a compra vêm do Fundo de Desenvolvimento Nacional da Educação (FNDE). Diante da possibilidade de superfaturamento, o vereador Marcos Combate comunicou a situação à Polícia Federal. A Secretaria Municipal de Educação desembolsou mais de R$ 1,8 milhão para a empresa Metah Ltda, que venceu a licitação. O vereador fez uma pesquisa de preços e constatou que o valor das lancheiras é consideravelmente mais alto do que no comércio local.

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A oposição na Câmara questiona a necessidade dessa compra, especialmente considerando que, no momento da aquisição, havia a ausência de merenda escolar, uniformes e problemas com o transporte escolar.

Faltando Entregas

Além do aspecto financeiro e da falta de informação sobre as lancheiras, houve problemas na entrega. A servidora Laila Miranda, responsável pela divisão, assinou a nota fiscal de recebimento das lancheiras, mas informou que faltavam pelo menos 5 caixas, totalizando 365 lancheiras. Até o momento, não há notícias sobre a entrega das unidades que estavam em falta.

Tanto o secretário Leonardo Leocádio quanto o prefeito Léo Moraes não se pronunciaram sobre o assunto. A situação levanta uma série de questionamentos sobre a gestão e utilização dos recursos destinados à educação no município.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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