Em meio a um aumento de casos de intoxicação por metanol em estados como São Paulo e Pernambuco, o Brasil está correndo atrás de um antídoto para essa substância perigosa. A Anvisa, que é a nossa agência de vigilância sanitária, não ficou parada. Já acionou órgãos internacionais e lançou um edital buscando fornecedores que possam trazer essa solução rápida para o Ministério da Saúde.
Qual o antídoto do metanol?
O antídoto que estamos falando é o fomepizol. Esse nome pode ser um pouco técnico, mas ele é crucial para quem é afetado pelo metanol. O fomepizol é um inibidor da álcool desidrogenase, uma enzima que o fígado usa para metabolizar o metanol. Quando uma pessoa intoxicada toma esse medicamento, ele faz uma espécie de “bloqueio”, impedindo que o metanol se transforme em compostos tóxicos, como formaldeído e ácido fórmico. Assim, o metanol pode ser eliminado naturalmente do corpo.
O fomepizol é conhecido mundialmente como referência em casos de envenenamento por metanol. Porém, ainda não temos o registro desse medicamento no Brasil, o que significa que a importação precisa ser feita de forma emergencial.
Penas para falsificação de bebidas alcoólicas
Além disso, uma notícia que envolve o setor é a votação na Câmara dos Deputados sobre o aumento das penas para quem falsifica bebidas alcoólicas. O projeto que está na mesa propõe que a punição deixe de ser de quatro para até doze anos de prisão. Isso sinaliza um esforço em combater essa prática ilegal, que coloca a saúde pública em risco. O projeto teve urgência aprovada, o que significa que pode ser discutido diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.
Essas medidas refletem a preocupação com a segurança e a saúde de todos nós. Afinal, quem já teve uma experiência desagradável com bebidas de má qualidade sabe o quanto isso pode ser perigoso. Vamos ficar atentos!
