Terceirizados têm garantia de salários e 13° salário

Na última terça-feira, 11, o deputado estadual Fagner Calegário, do partido Podemos, levantou uma grave preocupação na Assembleia Legislativa do Acre. Ele informou que o governo do estado possui uma dívida superior a R$ 50 milhões com empresas terceirizadas, o que teria levado muitos trabalhadores a não receberem os salários de outubro.
Em resposta a essas acusações, o governo do Acre divulgou uma nota oficial onde negou a existência de atrasos nos pagamentos. No comunicado, o Executivo afirmou que tem cumprido regularmente suas obrigações financeiras com as empresas contratadas para prestação de serviços de mão de obra. A nota destacou que os repasses mensais estavam sendo realizados conforme o cronograma estabelecido, garantindo a continuidade dos serviços e o pagamento em dia dos trabalhadores.
O governo também enfatizou que não há risco de os colaboradores terceirizados ficarem sem receber seus salários ou o décimo terceiro. A administração reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal, a transparência no uso dos recursos públicos e o respeito aos profissionais que prestam serviços ao estado.
Durante seu discurso, Calegário alertou para a situação financeira crítica das empresas terceirizadas, afirmando que muitas delas estão enfrentando dificuldades para cumprir suas obrigações trabalhistas. Ele relatou que recebeu mensagens de colaboradores preocupados com a falta de pagamento dos salários. O deputado sugeriu a criação de uma força-tarefa entre os parlamentares para encontrar alternativas e soluções para esse problema.
Além disso, Calegário mencionou que existem repactuações de contratos pendentes desde o ano passado, o que, segundo ele, agrava ainda mais a situação financeira dessas empresas prestadoras de serviços. Ele alertou que, caso as empresas não consigam realizar os pagamentos de outubro, muitos trabalhadores no Acre enfrentarão um Natal sem perspectiva de renda.
A discussão levantou questões sobre a situação fiscal do estado e a relação entre o governo e as empresas que prestam serviço público, ressaltando a importância da manutenção dos contratos e do pagamento devido, especialmente em um ano em que muitos dependem dessas rendas para sustentar suas famílias.



