Na madrugada deste domingo, por volta das 4h20, a Polícia Militar foi chamada para atender um caso de furto em uma boate chamada O Monarca, situada na avenida Carlos Gomes, no centro de Porto Velho. O pedido de ajuda ocorreu após um cliente ter seu celular roubado por um grupo de criminosos. Entre os suspeitos, estavam jovens com cabelos pintados de vermelho.
A Polícia, com o apoio de outra equipe, entrou na boate, pediu a redução do volume da música e acendeu as luzes para realizar a abordagem. Durante a operação, cerca de 15 pessoas foram revistadas, mas nada de ilícito foi encontrado naquele momento. No entanto, a situação gerou um princípio de tumulto, o que levou os policiais a utilizarem spray de pimenta para controlar os ânimos.
A primeira vítima, um jovem de 22 anos, relatou que teve seu celular arrancado do bolso por um homem que tinha uma tatuagem de lágrimas no rosto. Após o roubo, ele foi cercado por um grupo de cinco a oito pessoas. Um dos suspeitos, que tinha cabelos vermelhos, intimidou o jovem, dizendo para não perseguir o roubo.
Pouco tempo depois, um homem de 38 anos abordou a equipe e informou que também havia sido vítima de um roubo semelhante, no qual teve seu iPhone 11 Pro levado. Ele afirmou que os ladrões eram os mesmos do primeiro caso.
Os policiais conseguiram rastrear os sinais dos celulares roubados até a avenida Pinheiro Machado, em frente à boate Royal. No local, dois suspeitos com características compatíveis foram abordados. Com um homem de 27 anos, foi encontrado apenas um cigarro artesanal de maconha, enquanto o adolescente de 16 anos estava com os dois celulares roubados.
Diante das circunstâncias, o adolescente foi apreendido por roubo, e o homem de 27 anos foi preso sob os acusamentos de roubo e posse de droga.
