Uma teoria da conspiração relacionada ao assassinato de Charlie Kirk, ativista de direita, ganhou destaque nas redes sociais. A teoria sugere que o crime teria sido previsto no filme Snake Eyes, estrelado por Nicolas Cage e lançado em 1998.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros durante um evento na Utah Valley University no dia 10 de setembro. Ele era cofundador e CEO da Turning Point USA, uma organização que mobiliza jovens em torno de ideais conservadores. Sua morte gerou comoção em todo o país e levantou preocupações sobre o aumento da violência política nos Estados Unidos, evidenciando divisões sociais e políticas.
O filme Snake Eyes é um thriller que se desenrola em uma única noite, especificamente no dia 19 de setembro. A trama segue o detetive Rick Santoro, interpretado por Cage, que assiste a uma luta de boxe entre o campeão Lincoln Tyler e outros lutadores. Durante o evento, um personagem chamado Charles Kirkland, que é o Secretário de Defesa, é assassinado.
A semelhança nos nomes, Charles Kirkland e Charlie Kirk, além de Lincoln Tyler e Tyler Robinson, o jovem preso como principal suspeito do crime, alimentaram a propagação de teorias na internet. Robinson, de 22 anos, enfrenta acusações de assassinato qualificado e outras infrações, incluindo disparo de arma de fogo e obstrução da justiça.
Publicações nas redes sociais, como uma que teve mais de 800 mil visualizações, fazem conexões entre os personagens do filme e eventos da vida real. Algumas postagens incorretamente afirmam que o enredo do filme se passa no dia 10 de setembro, dia em que Kirk foi assassinado, o que gerou ainda mais especulações.
Teorias sobre previsões de eventos reais em obras de ficção frequentemente se tornam virais. Um exemplo amplamente conhecido é o seriado Os Simpsons, que já retratou eventos que aconteceram anos depois. Esses paralelos entre ficção e realidade frequentemente surpreendem o público.
Após a morte de Charlie Kirk, a Turning Point USA experimentou um aumento significativo nas doações e nas solicitações para abrir novas filiais. O conselho da organização anunciou que a viúva de Kirk, Erika Kirk, assumirá o cargo de CEO, dando continuidade ao legado da instituição.
