O time da Slavia se prepara para enfrentar seu primeiro adversário na Liga dos Campeões. Essa equipe, baseada em Bodø, Noruega, depende fortemente de sua gramado sintético para os jogos. Para se acclimatar, os jogadores chegaram a Praga no domingo à noite, permitindo que se acostumassem ao novo ambiente. O treinador e a equipe reconhecem que treinar em grama natural, como a do estádio em Praga, apresenta um desafio, já que eles não têm essa experiência na Noruega.
A diferença entre os dois tipos de gramado é significativa. O campo em Bodø é descrito como muito uniforme, semelhante a um mesa de bilhar, onde a bola se desloca suavemente. Isso cria um ritmo de jogo mais rápido, pois os jogadores não precisam se preocupar com o controle da bola e podem se concentrar em jogadas mais rápidas e precisas. O jogador Lucas Kubr, que passou por essa mudança ao se transferir da Bélgica para Bodø, relata que seus novos companheiros de time não perdem tempo olhando para a bola; eles conhecem bem o gramado e podem pensar vários passos à frente.
Entretanto, essa vantagem de jogar em campo sintético tem seu lado negativo. Kubr menciona que, ao final da temporada, muitos jogadores enfrentam lesões e são levados a fazer cirurgias. Os atletas costumam recorrer a medicamentos e injeções para lidar com a dor. Essa realidade destaca os desafios físicos que os jogadores enfrentam, mesmo em um ambiente que inicialmente parece favorecer seu desempenho.
