El Gobernador llamó a votar por Fuerza Patria el próximo domingo en Buenos Aires.
Minutos antes do início da proibição eleitoral, o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, fez uma avaliação crítica da campanha e direcionou críticas ao governo do presidente Javier Milei. Kicillof afirmou que Karina Milei, irmã do presidente, é quem realmente direciona a administração. Segundo ele, Javier Milei apenas se apresenta em palestras e não gerencia adequadamente a economia do país.
O governador disse que é inédito que um eleito para o cargo de presidente esteja sendo governado por outra pessoa. Ele caracterizou a gestão de Milei como “criminal” e criticou a decisão do governo de interromper obras públicas. Segundo Kicillof, todos os países têm projetos de infraestrutura, e a Argentina não pode ser exceção.
Ele argumentou que, com os altos juros que o governo paga, seria possível finalizar várias escolas que atualmente estão paradas. Para Kicillof, a alegação de Milei de que as decisões devem ser entre estado ou mercado é falsa. Ele destacou que até mesmo China, um país que adota o comunismo, reconhece a importância do setor privado na economia. Kicillof defendeu que o peronismo nunca promoveu essa perspectiva reducionista apresentada por Milei.
Em um apelo aos cidadãos, o governador pediu que os eleitoras compareçam às urnas no domingo. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Kicillof afirmou que há muitas razões para votar, incluindo a defesa dos aposentados, o combate a abusos contra pessoas com deficiência e a continuidade de investimentos em escolas e hospitais.
Durante o fechamento de sua campanha, Kicillof percorreu três municípios: Merlo, Lomas de Zamora e La Plata. Ele enfatizou que a única forma de barrar as ações prejudiciais do governo atual é votando pela coligação Fuerza Patria. Na cidade de La Plata, Kicillof pediu que os cidadãos se esforçassem para convencer todos a votar, destacando a importância de garantir a continuidade das obras necessárias para reconstruir a capital provincial.
Na primeira parada de sua jornada, Kicillof participou da sétima edição da exposição “Hecho em Merlo, hecho con orgullo”, que reuniu empreendedores e estudantes. Ele criticou o governo federal, afirmando que é a primeira vez, desde a última ditadura, que há uma administração que visa explicitamente destruir a indústria nacional. Kicillof afirmou que as políticas de Milei não são apenas ideológicas, mas também favorecem interesses econômicos que ameaçam o futuro do país.
Kicillof mencionou que o governo federal está reduzindo o financiamento para educação e saúde pública, prejudicando aposentados e pessoas com deficiência. Concluiu que, enquanto o mundo busca proteger seus trabalhadores e indústrias, Milei faz o oposto, tratando a Argentina como um produto usado à venda.
