Fim da festividade: o que vem a seguir?

Greve de Motoristas Afeta Linhas de Ônibus no Rio de Janeiro
Os motoristas das viações Vila Isabel e Real realizam uma greve que interrompe a circulação de mais de 20 linhas de ônibus no Rio de Janeiro. A paralisação causa transtornos no transporte público, afetando rotas que ligam a Zona Norte e o Centro até a Zona Sul e a Zona Sudoeste, incluindo áreas como Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. O Terminal Gentileza, um ponto importante na cidade, é atendido por seis linhas dessas viações.
A situação ocorre em um momento em que a prefeitura, segundo o prefeito Eduardo Paes, garante que o pagamento de subsídios aos consórcios de ônibus está em dia. Esses subsídios foram parte de um acordo feito em 2022, que define valores de compensação com base na quilometragem rodada pelos ônibus. O valor pago por quilômetro rodado aumentou este ano de R$ 2,55 para R$ 4,08, totalizando aproximadamente R$ 2,8 bilhões destinados aos operadores desde maio do ano passado.
O prefeito destacou que o aumento do subsídio está acompanhado de uma gestão mais rigorosa dos serviços prestados. A prefeitura implementou alterações no plano operacional, como a redução de viagens em horários menos demandados, para aumentar a eficiência do sistema de transporte. Paes também mencionou a introdução de novos mecanismos de fiscalização, afirmando que a prefeitura irá "glosar" os pagamentos caso o serviço não seja devidamente entregue.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) reiterou que o repasse de subsídios está regular e anunciou mudanças na concessão, que foi reduzida de 2030 para 2028. A cidade será dividida em várias áreas para a licitação do transporte público, com o primeiro lote, que inclui a Zona Oeste, previsto para ser licitado já neste ano.
As declarações do prefeito indicam um controle mais rígido sobre as operações das empresas de ônibus, que, segundo ele, estão enfrentando dificuldades não por falta de pagamento, mas pela necessidade de prestar um serviço mais adequado à população. A greve atual é mais um capítulo na luta por melhorias no transporte público carioca, que enfrenta desafios constantes para atender a demanda dos usuários.