A última aventura europeia do Nottingham Forest e o impacto de Klinsmann
Frank Clark, ex-técnico do Nottingham Forest
Frank Clark relembrou momentos marcantes do Nottingham Forest, destacando a vitória sobre o Malmö, que trouxe recordações da conquista da Copa da Europa em 1978-79. No segundo jogo da quartas de final da UEFA contra o Bayern de Munique, o time estava perdendo por 2 a 0 no intervalo. Clark decidiu que, se o time fosse eliminado, deveria sair lutando.
Durante a temporada, Clark escalou sempre a melhor equipe disponível, o que acabou afetando o desempenho no final do campeonato, quando os jogadores estavam cansados. Em um jogo contra o Lyon, fez mudanças no time que geraram críticas após uma vitória complicada. Apesar dos desafios, Clark e alguns ex-jogadores se reúnem semanalmente em West Bridgford e planejam ir juntos ver o último jogo da fase de grupos em Utrecht. Ele observou que a atmosfera no Estádio City Ground é impressionante e superou os tempos em que ele era jogador ou técnico.
Ian Woan, ex-meia do Nottingham Forest
Ian Woan falou sobre o significado de ter duas estrelas acima do escudo do Nottingham Forest, simbolizando a rica história europeia do clube. O capitão Stuart Pearce era um líder forte, que inspirava confiança e determinação entre os jogadores. Para Woan, a trajetória na Europa foi o auge da carreira. Ele recordou a experiência de voar em um avião fretado para Malmö, onde os torcedores podiam acompanhar a equipe.
Durante uma viagem para Auxerre, uma aterrissagem complicada fez todos os jogadores descerem usando escadas. Ele também enfatizou a experiência de usar trajes feitos sob medida pela marca de moda Paul Smith, algo raro para os jogadores da época.
Paul McGregor, ex-atacante do Nottingham Forest
Paul McGregor relembra seu gol decisivo contra o Lyon, que o lançou na mídia. Na manhã seguinte, acordou com sua mãe empolgada com a notícia de que ele estava estampado nos jornais como “o domador do Lyon”. O dia seguinte também trouxe a estreia em casa contra o Manchester United, onde novamente marcou um gol.
Além do futebol, McGregor tinha uma banda e recorda que seus colegas jogadores estavam entre os fãs no primeiro show da banda. Seu início de carreira foi curioso, na comparação com jogadores mais renomados, mas ele conseguiu negociar um aumento salarial, passando a ganhar £2.000 por semana.
Mark Crossley, ex-goleiro do Nottingham Forest
Mark Crossley expressou a sua admiração por jogar ao lado de estrelas do futebol, como Jürgen Klinsmann e Oliver Kahn. O jogo contra o Bayern foi difícil e, apesar de um bom início, cometer um erro resultou em uma derrota acachapante. Porém, Crossley ressaltou que ser considerado o “azarão” da competição tornou as vitórias ainda mais satisfatórias.
Ele compara a equipe atual do Forest àquela época, destacando o compromisso e a amizade entre os jogadores. Crossley também mencionou uma abordagem inteligente da equipe técnica, como ter exposto uma crítica de um jornal francês que se referia a ele como “o elo mais fraco”.
Jason Lee, ex-atacante do Nottingham Forest
Jason Lee descreveu a empolgação após o Nottingham Forest ter terminado em terceiro na Premier League, um feito impressionante para um time recém-promovido. Ele destacou a estratégia de jogo que priorizava o meio-campo, uma abordagem mais moderna para a época.
Lee compartilhou histórias divertidas, como a vez em que atrasou o voo de volta após um jogo por não conseguir fazer um exame de urina, causando desconforto entre os colegas. Ele valoriza as memórias da equipe e o reencontro com ex-companheiros.
Steve Stone, ex-meia do Nottingham Forest
Steve Stone recordou a troca de camisas com Jürgen Klinsmann após um confronto intenso com o Bayern. Ele relembrou o jogo em Auxerre, onde o time enfrentou múltiplos desafios, incluindo escadas inadequadas para embarcar no avião. A camaradagem entre os jogadores é um forte componente de suas lembranças, e ele deve ter muito orgulho de fazer parte da história do Nottingham Forest, um clube que está reencontrando seu caminho no cenário europeu após anos.
