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Por que ele não se decide? Entenda os motivos.

Você já parou pra pensar se está caindo na mesma rotina emocional? Muitas mulheres enfrentam um desgasto: ele desaparece, aparece, some de novo e, depois, manda um “oi sumida”. Nos primeiros dias, parece tudo bem, ele demonstra interesse, mas logo ignora como se você não tivesse importância.

E qual é a justificativa que muitas vezes ouvimos? “Ele está confuso.” Mas, na real, a situação é mais complexa: ele não está confuso, ele está confortável. Quando um homem percebe que pode sumir por dias e, ao voltar, encontra você lá, com um sorriso no rosto e cheia de compreensão, ele entende que não precisa se esforçar para te manter por perto. Você acaba se mantendo ali, praticamente de graça.

Essa situação gera um ciclo emocional complicado. Enquanto você pensa que está sendo paciente e compreensiva, ele vê isso como uma carta branca para fazer o que quiser. Aceitar pouco se torna o padrão, e isso resulta em te deixar sempre disponível, sem exigir nada em troca.

Muitos homens seguem um “manual invisível” sem perceber. A lógica deles é simples: “Se ela aceita pouco, eu dou pouco. Se aceita sumiço, eu sumo. Se fica esperando, eu demoro para voltar.” Dessa forma, é como se fizessem testes para saber até onde podem ir. E não é por dúvida ou trauma, mas sim porque é conveniente para eles.

A romantização do relacionamento pode cegar. Enquanto você vê a volta dele como algo significativo, ele está apenas verificando até onde consegue te levar. Para ele, você se torna um espaço seguro. É fundamental perceber que cada vez que ele some e você aceita, reforça essa ideia. E aceitar migalhas nunca deve ser o objetivo.

A beleza de um relacionamento saudável é o respeito mútuo, onde ambas as partes valorizam o tempo e a presença do outro. Quando um dos lados não se sente valorizado, o tema da paisagem afetiva muda. O amor deve ser uma troca, e não um jogo de soma zero onde um sempre ganha e o outro perde.

Você pode se sentir perdida nesse ciclo. Em um momento, parece que tudo está indo bem, mas, de repente, a comunicação diminui. Essa volta e volta traz angústia. O ideal é refletir sobre seus sentimentos e questionar o que está acontecendo. Afinal, será que você está recebendo o que realmente merece?

Estar atenta ao próprio valor é essencial. Não se trata de ser dura ou exigente, mas de reconhecer que a sua presença deve ser valorizada. Estabelecer limites saudáveis pode ser a chave para transformar essa dinâmica. O que você precisa é de um relacionamento que traga alegria e não dor.

Por isso, se ele some e volta como se nada tivesse acontecido, faça uma pausa e pense. Você está disposta a aceitar isso? Reflita se estar com ele realmente te faz feliz. Estar ao lado de alguém que a gente gosta deve trazer bem-estar, não estresse emocional. Você não deve se sentir só uma opção em vez de uma prioridade.

Estamos vivendo um momento em que a autoestima ganhou voz. O importante é lembrar que é perfeitamente normal querer ser tratada com carinho e respeito. A questão é saber como você se posiciona nesse cenário. E, sim, é preciso questionar: “Eu estou sendo suficiente para mim mesma?”

Crie um espaço para dialogar sobre seus sentimentos. Uma conversa franca pode mudar a situação. É crucial que ele saiba como você se sente em relação a tudo isso. Falar abertamente pode ajudar ambos a entender a verdadeira dinâmica do relacionamento. Se ele não estiver disposto a ter esse tipo de conversa, talvez seja hora de reavaliar a relação.

Afinal, um relacionamento maduro deve proporcionar segurança e confiança, não insegurança e incertezas. Vale a pena se perguntar: “Essa relação me traz felicidade ou só dúvidas?” Neste mundo agitado, é comum nos deixarmos levar pela rotina, mas atenção: o amor não pode ser um campo de testes. Você merece algo mais.

Se a situação está desgastante, não hesite em buscar apoio. Conversar com amigas ou até mesmo procurar um profissional pode ajudar a clarear as ideias. Esse apoio pode ser fundamental para que você consiga enxergar as coisas de uma maneira mais objetiva. Assim, em vez de entrar na roda-viva do ciclo emocional, você pode optar por sair dele. O caminho para a felicidade passa pela escolha daquilo que te faz bem.

Quando você decide que não vai mais aceitar migalhas, isso manda uma mensagem clara: você sabe do seu valor e o respeita. É uma forma de se cuidar, de proteger o seu bem-estar emocional. Por mais que a expectativa de volta possa ser emocionante, a realidade precisa ter peso. No final, você quer alguém que valorize seu tempo e seu carinho.

O universo do amor pode ser maluco, mas é crucial lembrar que você não está sozinha. Muitas pessoas passam por situações parecidas. É sempre bom trocar experiências, ouvir histórias que fazem ecoar a sua própria. Isso fortalece a ideia de que todas merecemos amor de qualidade. Um amor que traz felicidade e não dor.

Continue firme na busca por relações que te engrandeçam. Não tenha medo de se colocar em primeiro lugar. Isso é sinônimo de amor-próprio, e isso pode mudar tudo. Seja firme nas suas escolhas e saiba que amor bom é o amor que eleva, que traz alegria, e não tristeza.

Seja honesta consigo mesma e com os outros. E, se o “oi sumida” se repetir com frequência, talvez seja hora de mudar a abordagem. Você não tem que aceitar qualquer coisa. O importante é achar alguém que entenda seu valor e te trate como tal. Você merece um relacionamento vibrante e cheio de amor, e isso começa por você se amar e se respeitar.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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