O novo plano da Stellantis, que deve ser anunciado no primeiro trimestre de 2026, promete trazer muitas novidades. Uma das principais mudanças é o abandono da meta de se tornar 100% elétrica até 2030. Muita coisa está em jogo, e o CEO Antonio Filosa comentou um pouco sobre isso em sua recente apresentação na Conferência de Outono de 2025.
Filosa aproveitou a ocasião para falar sobre as primeiras medidas que o grupo está tomando para reverter o rumo da empresa e recuperar sua posição no mercado. É interessante notar que a Stellantis, que já foi uma potência, viu sua participação no mercado da América do Norte cair de 12% há cinco anos para apenas 7% no final de 2024. E adivinha? Isso aconteceu por conta de cortes em produtos, deixando para trás ícones como o Jeep Cherokee e o Dodge Charger.
Prioridades da Stellantis
O CEO destacou três focos principais: crescimento, simplificação e aumento dos lucros. Você sabia que a equipe responsável por isso será bem menor, com cerca de 15 pessoas à frente de vários departamentos? Isso deve ajudar a agilidade na tomada de decisões e pode refletir até em novas parcerias.
E, claro, o primeiro passo para o crescimento será o lançamento de novos modelos. O retorno do famoso V8 HEMI é uma prova clara disso. Essa potência que muitos motoristas amam já está voltando, ao lado de novos lançamentos como o Jeep Cherokee e uma picape média da RAM.
Mudanças no Norte e Sul
Esse movimento não se restringe apenas à América do Norte. Na América do Sul, onde a Stellantis é a líder de mercado, a estratégia é parecida: oferecer veículos que realmente fazem sentido para os motoristas, levando em conta suas necessidades e desejos. Afinal, quem não gostaria de ter um carro que encaixa perfeitamente no seu estilo de vida?
A estratégia inclui desenvolver produtos com um olhar mais local, em vez de seguir tendências que muitas vezes não se aplicam por aqui. Isso pode fazer uma grande diferença, especialmente quando se fala em um cenário onde cada vez mais motoristas buscam eficiência no consumo e em emissões.
Flexibilidade é a Chave
Para o mercado europeu, Filosa enfatiza a importância de ser flexível. A mudança nos limites de emissão a partir de 2025 é uma realidade que vai alterar o jogo para muitos fabricantes. Ele me lembrou que, enquanto isso, os carros pequenos ainda têm seu espaço na discussão sobre eficiência e economia.
O cenário é desafiador, mas ao que tudo indica, a Stellantis está buscando aprimorar sua posição, ouvindo os motoristas e suas demandas. Afinal, no fim do dia, são eles que estão por trás do volante, e ter um carro que realmente gostem faz toda a diferença.
