O segundo dia do evento Exporta Mais Amazônia, realizado na terça-feira, 30, atraiu uma grande movimentação ao hall da Biblioteca da Universidade Federal do Acre (Ufac). O ambiente foi transformado em um espaço de negócios, com mesas organizadas em um formato que lembrou um tabuleiro de xadrez, facilitando a interação entre produtores e compradores.
Cada rodada de negociações teve a duração de 20 minutos e envolveu compradores internacionais e produtores da região amazônica. O potencial financeiro dessas transações é significativo, podendo ultrapassar R$ 1,5 milhão por contêiner. Este evento, segundo a ApexBrasil, que é a organizadora da iniciativa, é considerado a maior edição do Exporta Mais já ocorrida na região Norte do Brasil.
No total, 76 vendedores participaram, sendo 44 deles do Acre, além de representantes de outros estados amazônicos. Do outro lado da mesa, 25 compradores internacionais de 18 países estiveram presentes buscando produtos típicos da região, como açaí, café, castanha-do-pará e frutas processadas.
Entre os países representados no evento estão China, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia, Rússia, Estados Unidos, Peru, Reino Unido, Itália, Bulgária, Irlanda, Indonésia, Suíça, Países Baixos e Moçambique.
Dentre os compradores, destacam-se algumas das maiores redes globais do setor alimentício. Por exemplo, a Grand Trade, maior rede varejista da Rússia, está atrás de produtos como café, açaí e castanhas, enquanto a Mixue, a maior rede de sucos e sorvetes do mundo, busca açaí e polpas de frutas. Outras empresas, como a FoodHall e Daily Supermarket da Indonésia, mostraram interesse por café robusta e frutas processadas.
Com estas negociações, o Exporta Mais Amazônia visa não apenas fomentar a economia local, mas também ampliar a presença dos produtos amazônicos no mercado global, destacando a importância e a diversidade dos recursos naturais da região.
