No auge de um dos maiores eventos automotivos do Brasil, a GWM apresentou sua mais nova aposta: os híbridos flex. Durante o Summit Futuro da Mobilidade, em São Paulo, a marca confirmou que os modelos Haval H6 e Tank 300 vão ganhar essa tecnologia em 2026, resultado de uma parceria com a Bosch. Isso promete agitar o mercado e dar uma nova cara ao setor.
Atualmente, a Toyota é a única montadora a oferecer híbridos flex por aqui, mas a GWM quer mudar esse cenário e, ainda por cima, trazer algumas opções como os híbridos plug-in flex — algo inédito por estas bandas. A previsão é que os primeiros modelos cheguem às concessionárias no primeiro semestre de 2026, então já dá pra começar a ficar animado!
Falando do Haval H6, a grande novidade é que o motor 1.5 turbo, que até agora só rodava com gasolina, vai se adaptar para funcionar a etanol, fazendo a alegria de quem é fã de combustível nacional. Com essa atualização, a versão HEV já entrega 243 cv e 54 kgfm. E não para por aí: na opção PHEV, essa potência pode chegar a impressionantes 326 cv — sobe mais um pouco e dá pra alcançar 393 cv no H6 GT, equipado com uma bateria robusta de 19 kWh.
Agora, se o seu negócio é um SUV parrudo, o Tank 300 promete atender às suas expectativas. Ele contará com um motor 2.0 turbo que será adaptado ao etanol. Atualmente, esse modelo híbrido plug-in entrega 394 cv e 76,4 kgfm, acompanhado de um câmbio automático de nove marchas e tração 4×4 sob demanda. Em 2026, ele também vai turbinar o consumo de etanol, mantendo aquele ar de robustez que todo mundo aprecia.
E tem mais: toda a linha Haval vai ser produzida em Iracemápolis (SP), onde a fábrica começou a operar em agosto, com as peças sendo montadas aqui mesmo. Já o Tank 300 será importado e seguirá mantendo seu status de SUV de nicho, mas com um apelo interessante para os que valorizam o etanol.
Com um design que chama a atenção, o Tank 300 tem um estilo quadradão que lembra jeeps clássicos como o Wrangler e até o Mercedes-Benz Classe G. Com um preço inicial em torno de R$ 339 mil, ele entra na briga com outros SUVs e até dentro da própria GWM, já que muitos consumidores estão optando pelo Tank em vez do Haval H6 GT por conta da sua postura ousada.
As dimensões são de impressionar: são 4,76 m de comprimento, 1,93 m de largura e 1,90 m de altura, além de um vão livre de 22 cm e ângulos generosos de ataque e saída. Com carroceria sobre chassi, ele oferece recursos de fora de estrada como a reduzida e bloqueio de diferencial, além de uma bateria que garante até 75 km em modo elétrico.
Ao investir em versões híbridas flex, a GWM sinaliza que quer mais do que apenas entrar no mercado. Eles estão prontos para redefinir as regras do jogo. Combinando eletrificação e etanol, a montadora traz um portfólio que pretende desafiar não só a Toyota, mas outras concorrentes, oferecendo soluções adaptadas à realidade do consumidor brasileiro. Agora é só esperar!
