Ações da Magazine Luiza sobem 27% em setembro; qual o limite?

A Magazine Luiza (MGLU3) teve um desempenho marcante na Bolsa em 2025, apresentando uma recuperação significativa após um período de baixa em suas ações. A trajetória de alta começou quando os preços tocaram o suporte de R$ 6,52, fator que impulsionou uma série de valorização. Desde então, as ações da empresa acumularam um ganho de 27,7% apenas no mês de setembro e impressionantes 69,5% no total do ano até agora. No fechamento do dia 15 de setembro, as ações estavam cotadas a R$ 10,58.
Esse desempenho positivo tem chamado a atenção de investidores e analistas do mercado financeiro. No entanto, o rápido aumento nos preços também gerou preocupações, pois os indicadores técnicos mostram que as ações podem estar sobrecompradas, o que sugere a possibilidade de uma correção natural antes que novos patamares de valorização sejam alcançados.
Para analisar o futuro do preço das ações da Magazine Luiza, o gráfico diário indica que a movimentação atual está em uma tendência de alta, firmada acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. No último pregão, as ações subiram 7,41%, levando o preço ao fechamento de R$ 10,58. Apesar dessa tendência ascendente, o preço está muito distante das médias móveis, e o Índice de Força Relativa (IFR) está em 78,24 pontos, indicando uma condição de sobrecompra. Embora essa situação não signifique uma reversão imediata, pode indicar uma perda de impulso nos próximos dias, possibilitando correções.
As resistências mais próximas para as ações estão em R$ 10,82 e R$ 11,50, a máxima do ano. Um rompimento nessa faixa poderia levar os preços a alvos de R$ 12,14 e R$ 14,00, com a possibilidade de atingir até R$ 14,85. Por outro lado, os suportes imediatos são encontrados em R$ 9,98 e R$ 9,39, seguidos por R$ 8,74 e R$ 8,08. Para correções mais abrangentes, a região de R$ 7,48 e R$ 6,52 é considerada um suporte relevante.
A análise semanal reforça o cenário de recuperação da empresa. Após tocar o mesmo suporte de R$ 6,52, as ações da Magazine Luiza tiveram quatro semanas consecutivas de valorização, mantendo a tendência positiva também a médio prazo. O papel está atualmente acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que aumenta a expectativa de continuidade dessa tendência.
Para que novos avanços sejam confirmados, é importante que a resistência em R$ 11,50 seja superada. Caso isso ocorra, os próximos objetivos de preço podem ser R$ 13,73 e R$ 15,92, com possibilidades de extensão até R$ 18,33 e R$ 22,27 em um prazo mais longo. Se ocorrerem sinais de fraqueza, os suportes mais próximos estão em R$ 8,81 e R$ 8,60, juntamente com níveis críticos em R$ 6,52 e, em situações mais adversas, em R$ 5,54 e R$ 5,09. A perda desses níveis poderia colocar a pressão de venda em destaque.
O IFR semanal está em 63,02 pontos, indicando uma leitura neutra, mas próxima da sobrecompra, o que sugere a possibilidade de pequenas correções no curto prazo sem comprometer a tendência de recuperação das ações.
Com base no fechamento das ações a R$ 10,58, os suportes e resistências são classificados da seguinte forma:
Suportes de curto prazo: R$ 9,98, R$ 9,39 e R$ 8,74.
Resistências de curto prazo: R$ 10,82, R$ 11,50 e R$ 12,14.
Suportes de médio prazo: R$ 8,81, R$ 6,52 e R$ 5,54.
Resistências de médio prazo: R$ 11,50, R$ 13,73 e R$ 15,92.