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Folha intensifica críticas a Lula e Dilma

O jornal Folha de S. Paulo intensificou suas críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a publicação de um editorial que repete alegações já feitas em outra matéria divulgada anteriormente. Essa estratégia é vista como parte de um esforço em favor de Tarcísio de Freitas, candidato que conta com o apoio do setor financeiro para a corrida presidencial de 2026.

Na reportagem da segunda-feira, a Folha associou o governo Lula a problemas fiscais e desequilíbrios econômicos, ignorando a atual realidade de crescimento da economia brasileira. O Brasil apresenta taxas de crescimento superior a 3% para 2023 e 2024 e deve manter esse desempenho em 2025. Além disso, o país atingiu o menor nível de desemprego da história e conseguiu sair do mapa da fome da ONU, resultados que contrastam com a abordagem alarmista do jornal.

No editorial intitulado “Como Dilma, Lula estimula demanda, inflação e déficits”, a Folha afirma que as políticas econômicas atuais reproduzem erros do governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, que deixou o cargo após um processo que contou com apoio do próprio jornal. O texto alerta para possíveis déficits gêmeos, que são os rombos nas contas públicas e na balança comercial. Apesar dessa análise, o cenário econômico atual é considerado estável.

A crítica da Folha desconsidera os avanços sociais e econômicos obtidos nos quase três anos de governo de Lula. O Brasil se destacou como uma das economias emergentes mais dinâmicas e melhorou sua credibilidade no cenário internacional, além de ter reduzido desigualdades sociais. Ao não mencionar esses progressos, o jornal parece favorecer o projeto eleitoral de Tarcísio de Freitas, emergindo como uma opção para a elite conservadora após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Dessa maneira, o posicionamento do jornal parece ir além da simples crítica, assumindo um caráter político. O discurso alarmista da Folha, sustentado por análises que não levam em conta a realidade atual, não apenas busca prejudicar a imagem do governo, mas também contribui para uma narrativa que pode criar instabilidade política e preparar o caminho para as eleições de 2026. Essa abordagem midiática se assemelha à manipulação observada durante o processo que resultou no afastamento de Dilma em 2016.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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