O senador John Fetterman, do Partido Democrata da Pensilvânia, fez uma crítica aos membros de sua própria legenda que se referem ao presidente Donald Trump como “Hitler” ou “autocrata”. A declaração foi feita após o assassinato de Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, em um evento no Utah Valley University.
Em uma entrevista, Fetterman comentou que no dia anterior ao atentado a Kirk, pessoas estavam protestando contra Trump com comparações extremas, chamando-o de “Hitler do nosso tempo”. O senador se opôs a essas comparações, ressaltando que não se deve igualar ninguém a Hitler, independentemente de suas ações políticas. Ele pediu aos colegas que “diminuam a temperatura” nos debates políticos.
Fetterman afirmou que com a tragédia que aconteceu a Kirk, é essencial evitar comparações com figuras históricas que representam opressão e violência. Ele reconheceu que Trump é um presidente diferente, mas reforçou que sua ascensão ao poder foi resultado de uma eleição democrática.
Durante a entrevista, quando questionado se Trump estava violando normas democráticas, Fetterman afirmou que muitas pessoas votaram no presidente e que isso reflete uma escolha do povo. Embora ele discorde de várias posturas de Trump, enfatizou que isso não o torna um autocrata.
Fetterman também comentou sobre os desafios enfrentados pelo Partido Democrata, mencionando que a legenda precisa refletir sobre as perdas nas últimas eleições. Ele destacou a importância de entender por que os democratas têm dificuldades em se conectar com os eleitores americanos.
O senador lembrou que ao representar um estado como a Pensilvânia, é fundamental reconhecer que muitas pessoas têm opiniões diferentes, e isso não significa que sejam extremistas ou que queiram destruir a Constituição.
