O dólar teve uma queda em relação ao real nesta quarta-feira, fechando pouco acima de R$ 5,40. Essa movimentação ocorreu após a divulgação de dados sobre a inflação nos Estados Unidos, que reforçaram a expectativa de que o Federal Reserve, o banco central americano, poderá cortar juros na próxima semana. Além disso, os investidores estavam atentos ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).
A cotação da moeda americana, no mercado à vista, caiu 0,53% e terminou em R$ 5,4071. Desde o início do ano, o dólar acumula uma desvalorização de 12,49%. No mesmo dia, o dólar futuro para outubro, que é o mais negociado no Brasil, também registrou queda de 0,54%, fixando-se em R$ 5,4320.
Por outro lado, a Bolsa de Valores do Brasil, o Ibovespa, encerrou o dia em alta. As ações da Petrobras e do Banco do Brasil foram responsáveis por grande parte desse aumento. O índice chegou a ultrapassar 143 mil pontos durante o dia, mas recuou um pouco ao final. A empresa Embraer enfrentou pressão negativa nas suas ações, apesar de um anúncio recente de uma encomenda de 100 jatos.
Os investidores também reagiram à notícia de deflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), promovendo a primeira queda nos preços em um ano. Embora a redução tenha sido ligeiramente menor do que o esperado, trouxe algumas preocupações sobre o cenário econômico futuro.
O Ibovespa, que é o principal indicador do desempenho da Bolsa brasileira, avançou 0,52%, fechando em 142.348,70 pontos, após atingir uma máxima temporária de 143.181,59 pontos. No momento mais baixo do dia, o índice marcou 141.611,77 pontos. O volume financeiro transacionado foi de R$ 16,76 bilhões, abaixo da média diária do ano, que é de R$ 23,7 bilhões. Em setembro, essa média caiu para R$ 18,2 bilhões, indicando que os investidores continuam cautelosos em relação às suas operações na Bolsa.
