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18 de setembro na história: dia dos símbolos nacionais

Informações sobre eventos históricos de Rondônia e outras datas importantes

Em Rondônia, diversos eventos históricos marcam o dia 18 de setembro. Em 1919, a empresa "Café Central" começou a cuidar do coreto, um espaço usado para apresentações musicais, localizado na rua Sete de Setembro, com a rua José de Alencar. Em 1946, a Assembleia Constituinte promulgou a nova Constituição Federal, garantindo ao território de Rondônia o direito de eleger um deputado federal, com as eleições programadas para janeiro de 1947.

Em 1983, Desival Reis, então presidente regional do PDS, afirmou que qualquer proposta de acordo com o governador Jorge Teixeira precisaria da aprovação do ministro Mário Andreazza para ser válida. No ano seguinte, Francisco Nogueira, deputado estadual, solicitou um calendário especial para que os alunos da zona rural não tivessem aulas durante os períodos de plantio e colheita. Já em 1988, o setor da construção civil enfrentou dificuldades devido à tabela de preços da Superintendência Nacional de Abastecimento (Sunab); comerciantes que comprovassem custos mais altos não podiam vender a preços superiores à tabela oficial. Em 1990, Orestes Muniz, candidato a governador, pediu investigação da Polícia Federal sobre Olavo Pires, outro candidato, em relação a denúncias de envolvimento com o tráfico de drogas.

No Brasil, o dia 18 de setembro também é significativo. Em 1946, a nova Constituição Federal foi sancionada. No mesmo ano, nasceu Joel Camargo, considerado o primeiro jogador negro a denunciar o racismo no futebol, sendo tricampeão em 1970. Em 1950, foi inaugurada a TV Tupi, a primeira emissora de televisão do país. Em 2002, faleceu Mauro Ramos de Oliveira, capitão da seleção brasileira de futebol, que foi bicampeã.

No cenário mundial, há também eventos importantes registrados. Em 1865, ocorreu a rendição do Paraguai na guerra contra Brasil, Argentina e Uruguai. Em 1851, foi fundado o jornal The New York Times. Em 1997, foi adotada a Convenção sobre a Proibição de Minas Antipessoais, um importante passo na luta contra armas que afetam civis.

Homenagem a uma pioneira de Rondônia

Na história política de Rondônia, destaca-se a trajetória de uma mulher que se tornou referência ao ser a primeira vereadora eleita em Guajará-Mirim, no período de 1973 a 1977, e também a primeira a ser reeleita de 1977 a 1983. Natural de Belém, ela se mudou para Guajará-Mirim em 1949, onde casou com Omar Morhy Filho. Após trabalhar como professora, aos 48 anos, decidiu cursar Direito. Formada, obteve aprovação no primeiro concurso para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e, durante o governo de Jerônimo Santana, entre 1987 e 1991, tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Procuradora Geral do Estado.

Ela relatou que, embora tivesse feito oposição ao governador, este reconhecia a importância de seu trabalho. Na época, havia uma disputa entre os governos do Acre e de Rondônia sobre a região da Ponta do Abunã, que, a cerca de 500 quilômetros de Porto Velho, era administrada pelo governo acreano. Durante esse período, decidiu-se pela instalação da principal vila da região, chamada Extrema. A procuradora foi responsável por preparar um recurso que levou ao reconhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos direitos de Rondônia sobre a Ponta do Abunã.

Esses eventos e personalidades ajudam a entender melhor a história e os desafios enfrentados por Rondônia ao longo dos anos.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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