Vai fazer o seguro do carro? NÃO FECHE antes de ler isso!
Contratar um seguro para o carro pode parecer simples, mas quem já passou por isso sabe que a escolha errada pode custar caro. Em meio a tantas opções de cobertura, valores de franquia e cláusulas que nem sempre são claras, o consumidor precisa estar atento para não cair em armadilhas.
Com o aumento do número de roubos, furtos, enchentes e acidentes nas cidades, o seguro automotivo virou item indispensável. Mas, como em qualquer produto financeiro, o segredo está nos detalhes — e em saber comparar bem antes de fechar negócio.
Se você está prestes a contratar um seguro ou renovar o atual, este guia com 5 passos essenciais vai te ajudar a fazer a melhor escolha, economizar no processo e garantir a proteção certa para o seu perfil e para o seu carro.

Entenda os tipos de cobertura antes de assinar qualquer contrato
O primeiro passo para contratar um bom seguro é saber exatamente o que você está comprando. Existem diferentes tipos de cobertura, e cada uma atende a necessidades específicas. A mais comum é a cobertura contra danos ao próprio veículo — ideal para quem quer estar protegido em caso de colisões, furtos ou incêndios.
Já a cobertura contra terceiros é essencial para quem se preocupa com possíveis prejuízos a outros motoristas, sejam eles materiais ou corporais. Outras opções incluem assistência 24 horas, cobertura para vidros, faróis, pneus e até proteção contra fenômenos naturais, como enchentes ou queda de árvores.
Tudo depende do seu perfil de uso: dirige em áreas urbanas com muito trânsito? Mora em regiões com risco de alagamento? Estaciona na rua com frequência? Suas respostas vão orientar o tipo de seguro mais indicado para você.
O mais importante é fugir do pacote “automático” oferecido por algumas seguradoras. Personalize sua cobertura conforme suas necessidades reais e evite pagar por serviços que não irá utilizar.
Compare seguradoras e orçamentos com atenção aos detalhes
Feita a escolha do tipo de cobertura, o próximo passo é comparar propostas de diferentes seguradoras. Muitas vezes, o mesmo perfil de condutor e veículo pode ter valores bem distintos entre empresas — e isso se explica por fatores como política de risco, cobertura de rede e histórico da companhia.
Verifique a reputação da seguradora em sites como Reclame Aqui, avalie o índice de solução de problemas e procure feedbacks sobre o atendimento em caso de sinistro. Afinal, ninguém quer ter dor de cabeça justamente quando mais precisa do seguro.
Ao solicitar orçamentos, descreva seu perfil com precisão: idade, tempo de CNH, local onde o carro dorme (garagem ou rua), uso diário, quilometragem média por ano, entre outros. Todas essas informações impactam diretamente no valor final.
E não se esqueça: o preço da apólice é importante, mas o valor da franquia também. Uma franquia muito alta pode tornar inviável o uso do seguro em caso de danos menores. Avalie o equilíbrio entre mensalidade e custo de participação.
Leia a apólice com atenção e fique de olho na renovação
Após escolher a proposta ideal, chegou o momento de fechar contrato — e aqui entra um ponto que muitos ignoram: a leitura completa da apólice. É nesse documento que estão todos os detalhes da sua cobertura, inclusive o que não está incluído. Sim, as famosas “letras miúdas” fazem toda a diferença.
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Verifique com atenção os limites da cobertura, prazos para acionamento da assistência, serviços inclusos e as condições para renovação. Esse cuidado evita surpresas desagradáveis quando você realmente precisar do seguro.
Falando em renovação, lembre-se de revisar o contrato a cada ano. Mudanças de endereço, quilometragem, rotina e até do próprio perfil do condutor devem ser atualizadas. Essas alterações podem influenciar tanto na cobertura quanto no valor a ser pago.
E tem mais: motoristas com bom histórico de direção costumam acumular bônus, que podem ser convertidos em desconto nas próximas apólices. É o famoso “benefício da prudência” — mais do que justo para quem dirige com responsabilidade.