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CNH ganha nova regra, fica mais cara e difícil para quem é “novo”

O ano de 2025 promete ser um marco para motoristas no Brasil, especialmente para aqueles que desejam ou precisam renovar a habilitação. Uma nova regra, que amplia a exigência do exame toxicológico, está prestes a entrar em vigor, mas não sem causar confusão e insegurança entre os condutores.

Por muito tempo, o exame toxicológico foi exigido apenas para motoristas das categorias C, D e E, ou seja, para quem dirige veículos de carga e transporte coletivo.

Mas, com a nova legislação, a obrigatoriedade do exame se estende agora para todas as categorias de CNH, incluindo os motoristas de motos (categoria A) e carros particulares (categoria B). Mas, quando essa nova exigência será realmente aplicada? E como isso vai impactar a vida dos motoristas?

Embora a regra tenha sido aprovada pelo Congresso Nacional, ela ainda aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser oficialmente implementada.

Nesse cenário, motoristas em todo o país se perguntam: quando será o prazo final para a obrigatoriedade do exame toxicológico para todas as categorias? A resposta não é tão simples quanto parece.

Entenda o que está acontecendo no universo de quem precisa tirar a CNH no Brasil; há uma mudança importante que pode pesar no bolso e no processo.
Entenda o que está acontecendo no universo de quem precisa tirar a CNH no Brasil; há uma mudança importante que pode pesar no bolso e no processo – Foto: Jeane de Oliveira / Folha do Noroeste.

Exame Toxicológico: O que mudou para as categorias A e B da CNH?

Antes da aprovação dessa nova lei, o exame toxicológico era exigido apenas para motoristas que possuíam CNH das categorias C, D e E. Essas categorias são voltadas para quem conduz veículos de carga e transporte coletivo, ou seja, motoristas profissionais.

No entanto, a mudança de 2025 exige que o exame seja feito também para motoristas de carros particulares (categoria B) e motociclistas (categoria A).

O exame tem como objetivo identificar o uso de substâncias ilícitas ou proibidas, como anfetamina, metanfetamina, MDMA (ecstasy), e até canabinoides.

Para muitos, essa mudança poderá ser um desafio adicional, já que a validade do exame é de apenas 90 dias, ou seja, o resultado reflete o consumo de substâncias até três meses antes da realização do teste.

Mas, afinal, o que isso significa para quem deseja tirar ou renovar a CNH? Em termos simples, quem nunca precisou fazer o exame antes, agora terá que se submeter a ele, seja para obter a primeira habilitação ou para renovar a sua CNH, independentemente da categoria.

Quando a nova regra será exigida? E o que ainda falta?

A nova exigência do exame toxicológico ainda não entrou em vigor, mas, após a aprovação do projeto de lei no Congresso Nacional, ela aguarda a sanção do presidente.

O que muitos motoristas ainda não sabem é que o presidente tem a liberdade de sancionar a lei integralmente, vetar partes dela ou até barrar completamente a aplicação.

Por enquanto, a exigência de exame toxicológico continua restrita às categorias C, D e E. Ou seja, aqueles que possuem CNH para dirigir veículos de carga ou transporte coletivo ainda são obrigados a fazer o exame, tanto na primeira habilitação quanto na renovação.

No entanto, motoristas das categorias A e B devem aguardar a sanção do presidente para saber quando e como o exame passará a ser obrigatório para eles também.

Portanto, apesar da mudança aprovada, o prazo e a aplicabilidade da nova regra ainda estão em aberto, o que gera um clima de incerteza para motoristas e autoescolas em todo o Brasil.

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Como será feito o exame toxicológico e onde realizá-lo?

O exame toxicológico será realizado em laboratórios credenciados e clínicas autorizadas, que são reguladas pelos órgãos responsáveis.

O procedimento tem como principal objetivo detectar substâncias proibidas que o motorista possa ter consumido nos últimos três meses, através de amostras de cabelo, cabelo e pêlos.

Para motoristas de categorias A e B, que antes não eram obrigados a realizar o exame, esse procedimento representará um custo adicional, que pode variar dependendo da região do país.

E, embora o exame não seja algo novo para motoristas de categorias profissionais, a ampliação do teste exigirá mais organização por parte de motoristas e autoescolas.

Mas o exame, que pode ser feito de forma simples, exige um cuidado redobrado. Caso o motorista não apresente o exame toxicológico exigido, ele poderá enfrentar dificuldades na renovação da sua CNH ou até mesmo na obtenção da primeira habilitação.

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O impacto no futuro dos motoristas: mais segurança ou um desafio na CNH?

Embora a ampliação do exame toxicológico para todas as categorias de CNH tenha sido defendida como uma medida para aumentar a segurança nas estradas e reduzir os índices de direção sob efeito de substâncias ilícitas, também não podemos ignorar os desafios impostos pela mudança.

Motoristas novatos ou aqueles que renovam a habilitação precisarão lidar com o custo e a obrigatoriedade do exame, algo que pode ser visto como uma barreira adicional para quem já lida com a burocracia do sistema de trânsito brasileiro.

Além disso, o impacto dessa mudança sobre a inadimplência nas autoescolas e a adaptação dos laboratórios pode criar um cenário de espera e filas, já que a demanda por esses exames certamente aumentará.

Contudo, a medida também pode trazer benefícios a longo prazo, já que ao garantir que mais motoristas não estejam sob efeito de substâncias controladas, a segurança nas estradas poderá ser aprimorada.

Resta saber se essa mudança será suficiente para reduzir os índices de acidentes e melhorar o controle da direção sob efeito de substâncias.

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