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PRÓS e CONTRAS: tudo que você PRECISA SABER sobre o Renault KWID

O Renault Kwid 2026 mantém o título de carro novo mais barato do Brasil, com preços a partir de R$ 79.790. Na versão topo de linha, a Outsider, o valor sobe para R$ 86.590 — ou até mais, dependendo dos opcionais escolhidos.

Apesar de acessível (ao menos no contexto dos preços atuais), o subcompacto da Renault divide opiniões. Afinal, ele entrega o básico, com alguns toques de estilo e tecnologia, mas também deixa a desejar em pontos importantes, como espaço e acabamento.

A pergunta que fica é: será que o Kwid Outsider vale o investimento? A seguir, destacamos alguns motivos para comprar e algumas razões para pensar duas vezes antes de fechar negócio.

Estes são os pontos positivos e negativos do Kwid

O que faz do Kwid uma boa escolha

O primeiro ponto positivo é o desempenho urbano. Com motor 1.0 flex de até 71 cv e peso de apenas 825 kg, o Kwid é leve, ágil e esperto no trânsito da cidade. Ele pode até sofrer em subidas íngremes, mas para o uso cotidiano, entrega o que promete.

Outro destaque é o consumo de combustível. Com gasolina, faz até 15,5 km/l na estrada e 14,6 km/l na cidade, segundo o Inmetro. Isso se traduz em uma autonomia urbana acima de 550 km com gasolina no tanque — ótimo para quem busca economia.

Na cidade grande, estacionar é uma dor de cabeça constante. Com apenas 3,73 m de comprimento, o Kwid cabe em praticamente qualquer vaga. A câmera de ré de série ainda ajuda nas manobras mais apertadas.

O porta-malas também surpreende positivamente: são 290 litros, mais que alguns hatches maiores. E para fechar a lista, o Kwid tem os menores custos de manutenção do Brasil, com uma cesta de peças cotada em R$ 6.261 e revisões bem acessíveis.

Os pontos fracos que pesam na decisão

Apesar do bom porta-malas, o espaço interno é bem limitado. Com 2,42 m de entre-eixos e apenas 1,58 m de largura, o banco traseiro acomoda mal três adultos, e o conforto para quem tem mais de 1,75 m de altura é bem restrito.

Outro ponto que incomoda é a presença dos vidros traseiros com manivela — algo quase impensável em um carro de quase R$ 90 mil. Isso, junto ao acabamento simples, faz o modelo parecer ultrapassado em alguns aspectos.

O isolamento acústico também deixa a desejar. Ruídos externos invadem facilmente a cabine, e o som do motor e das ruas acaba sendo um incômodo constante, especialmente em vias mais movimentadas ou estradas.

E, apesar da tela de 8″ com Android Auto e Apple CarPlay, o comando satélite da multimídia é nada prático. Posicionado atrás do volante, exige manobras complicadas com os dedos, algo pouco intuitivo e desconfortável para o uso diário.

Nem tudo que parece, é: os detalhes que fazem a diferença

Se à primeira vista as rodas chamam atenção, saiba que não são de liga leve de série. O Kwid Outsider agora vem com calotas Flexwheel, que imitam visualmente rodas de alumínio. Se quiser as reais, é preciso pagar mais R$ 1.800.

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O mesmo vale para a cor cinza cassiopée, que adiciona R$ 1.500 ao valor final. Com esses opcionais, o Kwid Outsider pode chegar a R$ 89.890 — valor que já encosta em hatches maiores e mais equipados.

Isso levanta a dúvida: vale pagar tanto por um carro tão compacto e com limitações notáveis? Para quem busca um veículo exclusivamente urbano, com baixo consumo e manutenção acessível, pode ser uma escolha funcional.

Mas para quem quer mais conforto, recursos modernos e rodar com mais versatilidade, talvez seja o caso de avaliar outras opções no mercado. No fim das contas, o Kwid 2026 entrega o básico — e cobra cada extra.

Diego Marques

Tenho 23 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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