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Comprar ou não: ainda vale a pena alugar carro em 2025? Descubra!

Na hora de escolher entre comprar, financiar, alugar ou assinar um carro, a dúvida é mais comum do que se imagina — mas a resposta vai muito além do preço na etiqueta. Apesar de parecer uma decisão simples, os custos ocultos e o impacto financeiro ao longo do tempo podem transformar a escolha em um verdadeiro desafio para o bolso de qualquer brasileiro.

Muitos ainda focam apenas no valor inicial ou na parcela mensal, mas se esquecem dos gastos extras, da desvalorização do veículo e do que deixam de ganhar ao aplicar esse dinheiro em outras oportunidades.

O cenário financeiro de 2025, com juros altos e economia incerta, exige uma análise cuidadosa, porque o que parece vantagem hoje pode se tornar prejuízo amanhã.

Além disso, o mercado automotivo mudou muito, e opções como assinatura de veículos ganharam espaço, oferecendo comodidade e previsibilidade de custos — ainda que com limitações.

Mas afinal, qual dessas alternativas realmente vale a pena para você? Vamos destrinchar os números e entender as estratégias que podem pesar no seu orçamento.

Alugar carro ainda pode ser uma boa saída ou não passa de uma tendência do passado que já não encanta mais ninguém? Entenda.
Alugar carro ainda pode ser uma boa saída ou não passa de uma tendência do passado que já não encanta mais ninguém? Entenda – Foto: Jeane de Oliveira/ Folha do Noroeste.

O verdadeiro custo de ter um carro próprio: não é só o preço na loja

Comprar um carro novo não significa pagar apenas o valor à vista ou as parcelas do financiamento. Um exemplo prático usando um Volkswagen Polo 0 km — que custa cerca de R$ 114 mil — mostra que o custo real vai muito além disso.

Além do preço, é preciso incluir:

  • Seguro anual, que pode chegar a 4% do valor do carro, totalizando cerca de R$ 18 mil em cinco anos.
  • Manutenção e revisões, estimadas em 3% do valor do veículo ao ano, somando outros R$ 12 mil.
  • Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que gira em torno de 4% anualmente, mais R$ 18 mil.
  • Desvalorização, um fator invisível mas que custa caro: em cinco anos, o carro pode valer R$ 45 mil menos.
  • Custo de oportunidade, isto é, o que você deixaria de ganhar se tivesse investido o dinheiro em vez de comprar, podendo chegar a R$ 132 mil ao longo de cinco anos.

Somando tudo, o custo médio mensal para manter um carro comprado à vista passa de R$ 2.600 — e isso sem contar imprevistos.

Financiamento vs alugar carro: o que pesa menos na carteira?

Financiar um carro parece uma solução para muitos, mas essa escolha pode quase dobrar o custo total. No exemplo do Polo, o valor pago ao final de cinco anos chega a R$ 181 mil, levando em conta juros e custos adicionais.

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Além disso, a desvalorização pesa ainda mais, com uma perda estimada em R$ 112 mil — e o custo de oportunidade pula para R$ 173 mil, já que o dinheiro gasto em parcelas poderia estar rendendo em outro investimento.

O custo mensal médio sobe para cerca de R$ 4.400, quase o dobro do que se paga por uma assinatura mensal de um carro semelhante.

Já a assinatura de veículos surge como uma alternativa prática, com mensalidades médias em torno de R$ 2.800, incluindo IPVA, seguro, manutenção e até a desvalorização do veículo.

A comodidade é um dos principais atrativos, porém existem limitações, como restrição de quilometragem e cláusulas contratuais que podem não servir para todos os perfis de consumidor.

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Carro usado à vista: a opção mais econômica para muitos

Para quem tem o dinheiro disponível e não busca necessariamente um modelo zero km, adquirir um carro usado pode ser a melhor escolha.

A desvalorização é menor — em torno de R$ 19 mil em cinco anos — e o custo mensal médio cai para aproximadamente R$ 1.600, mesmo considerando a manutenção um pouco mais cara.

Além disso, quem financia menos de 50% do valor de um usado também pode se beneficiar de custos mais baixos. Já para quem pretende ficar pouco tempo com o carro e valoriza a praticidade, a assinatura continua sendo uma opção interessante.

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