A consciência sempre chamou a atenção da gente. Muitos pesquisadores, de várias áreas, se dedicam a entender como o subconsciente funciona e a relação com as emoções. A cada nova teoria, temos uma chance de conhecer um pouco mais sobre nós mesmos.
Escala Hawkins da Consciência
A Escala Hawkins da Consciência pode ajudar você a vibrar na frequência dos seus sonhos e mudar sua vida. Quando elevamos nossa vibração, nos tornamos mais conscientes e conseguimos nos libertar das prisões do ego. É essencial deixar de lado a dor, o ódio, a tristeza e a depressão para alcançarmos um estado mais elevado de consciência.
David Hawkins: O Criador
David Hawkins foi professor, filósofo e psiquiatra americano, com interesse em várias áreas, como matemática e ética. Ele nasceu em El Paso, Texas, sendo o caçula de sete filhos. Estudou na Hotchkiss School, mas saiu para entrar na Universidade de Stanford, onde mudou de química para física, e finalmente se formou em filosofia em 1936.
Ele fez amizade com o famoso Robert Oppenheimer e falava sobre filosofia hindu e ciência. Em 1940, Hawkins obteve seu doutorado com uma tese sobre probabilidade e trabalhou no Laboratório Los Alamos no Projeto Manhattan, que desenvolveu as primeiras bombas atômicas na Segunda Guerra Mundial.
A Escala Hawkins
Um dos trabalhos mais interessantes de Hawkins foi a criação da Escala Hawkins da Consciência, onde ele mede e determina os níveis de consciência humana. Ele usou a Cinesiologia e fez um mapeamento da consciência, associando níveis de consciência a valores da vida. Para ele, o nível 1.000 é a iluminação, alcançada somente por Buda.
Se formos analisar a Escala, vemos que, em geral, a humanidade está próxima do nível 200, que é o mínimo para que a vida siga. Hawkins sugeriu que elevar a consciência individual é essencial para transformar a vida no planeta.
Níveis de Consciência e Emoções
Hawkins identificou três níveis de consciência:
- Consciência do medo
- Consciência moral-ética
- Consciência espiritual
Esses níveis incluem emoções como vergonha, culpa, apatia, tristeza, medo, desejo, raiva, orgulho, compaixão e alegria. Essa análise nos ajuda a entender o impacto de cada sentimento e nos oferece um norte sobre como lidar com nossas emoções.
Escravidão das Emoções
A vergonha é uma das emoções mais baixas. Pode paralisar a pessoa, tornando-a incapaz de se decidir ou interagir. Isso prejudica o aprendizado. No grau mais intenso, a vergonha pode levar até ao suicídio.
A culpa é um pouco mais elevada que a vergonha, requerendo um nível mínimo de autocrítica. A pessoa com culpa tende a relembrar o passado e projetar suas frustrações. É preciso trabalhar para superar a culpa e deixar a essência brilhar.
A apatia está relacionada à falta de esperança, comum em casos de depressão. Ela impede a evolução e o aprendizado, deixando a pessoa paralisada. É fundamental buscar a elevação da consciência.
O sofrimento é um estado de tristeza que pode corroer a alma. Enfrentar essa realidade é difícil, mas elevar a consciência pode ajudar a vencer essa fase. Quando estamos presos ao sofrimento, caímos em um ciclo de apatia e culpa.
O medo é uma emoção potente, que pode paralisar. Superar o medo é necessário. Muitas vezes, essa emoção se torna uma crença que controlamos.
O desejo, que pode parecer combustível de crescimento, normalmente leva à frustração. Isso acontece porque quem vive no desejo não se satisfaz e fica preso ao materialismo.
As Emoções do Ego
A raiva é outra emoção que forma um ciclo vicioso com a vergonha e culpa. Às vezes, a raiva pode motivar a criação, mas geralmente mantém a pessoa presa ao ódio.
A arrogância é um estado humano comum hoje em dia, vinculado ao sucesso financeiro e ego. Esse estado leva ao autoritarismo e ao retrocesso da consciência.
Emoções Elevadas
A partir do nível de otimismo, a consciência começa a mudar. Aqui, a pessoa já não vê a vida apenas como opressão, mas sim como um desafio. Há um início de despertar espiritual, onde o ego é menos predominante.
Na neutralidade, a pessoa constrói crenças flexíveis. Ela se mantém firme, criando segurança e harmonia ao seu redor.
A complacência envolve a utilização mais eficaz das energias. Nesse nível, a força de vontade e a autodisciplina começam a aparecer e conquistas se tornam possíveis.
O perdão é um dos caminhos para alcançar consciências mais elevadas. Para isso, é preciso entender melhor os processos da vida. Aqui, começa uma verdadeira transformação.
A contemplação leva a uma percepção mais profunda da vida e da conexão com algo maior. Isso leva à clareza de pensamento e à harmonia consigo mesmo.
Níveis Altos de Consciência
No nível do amor, a pessoa reconhece sua conexão com tudo. As ações movidas pelo amor são puras, guiadas por uma força maior. Hawkins afirma que apenas uma em 250 pessoas chega a esse estágio.
A alegria é uma vibração sutil. É um estado libertador, onde a vida é conduzida por intuição e sincronicidade, sem preocupações.
A paz vem a ser um dos estados mentais mais próximos da iluminação. Ela precede esse estado elevado que poucos alcançam. Hawkins afirma que apenas uma em dez milhões consegue chegar lá.
Por fim, a iluminação é a mais alta frequência da Escala. Nesse estado, o ego se dissolve, e o ser se une ao todo. Esse nível raramente é atingido, com poucos na história da humanidade alcançando-o, como Buda e Jesus.
Em suma, a Escala Hawkins da Consciência é uma ferramenta que nos ajuda a entender e elevar nossas emoções e frequência. O autoconhecimento é fundamental nessa jornada de transformação pessoal.
